Desde janeiro, os resíduos orgânicos da sede da Cia Ambiental, além de separados, são reaproveitados através de nossa nova parceria com o Projeto Compostar, que atua em Brasília e em Curitiba.

Criado em 2017, o projeto começou a funcionar em Brasília, onde já recolhe até 2 toneladas de resíduos por dia, e foi inaugurado em Curitiba em novembro de 2018. Na capital do Paraná, entre janeiro e fevereiro de 2019, o projeto recolheu mais de 1.500 kg de resíduos orgânicos.

Como funciona?

Após a coleta, realizada semanalmente em casas ou empresas que contam com o serviço do Compostar, os resíduos orgânicos são transformados em adubo e, a cada mês, parceiros da iniciativa, como a Cia Ambiental, podem escolher uma muda de hortaliça ou um pacote de 1kg do composto fertilizante gerado como recompensa.

Theo Branco entrega o material do Projeto Compostar à diretora da Cia Ambiental, Clarissa Dias.

Para casas, o Projeto Compostar entrega um baldinho (foto) com capacidade de 15 litros e um saco de lixo também compostável, feito à base de biomassa. Para as empresas são disponibilizadas bombonas, que têm maior capacidade e permitem que uma maior variedade de resíduos orgânicos sejam depositados, por também ficaram bem fechadas. A cada semana, os assinantes do serviço têm seus baldinhos ou bombonas recolhidos e repostos.

Menor geração de resíduos

 

Em Curitiba, a coleta municipal de resíduos realiza a separação entre rejeitos (lixo comum) e os recicláveis que são recebidos em cooperativas e empresas especializadas. Mesmo com atividades de educação ambiental sobre o lixo e a divulgação da importância da diminuição na geração de resíduos promovidas pela administração pública, a separação e o reaproveitamento dos resíduos orgânicos compostáveis fica a cargo de cada cidadão ou empresa consciente e, sendo esses resíduos considerados rejeitos quando misturados ao lixo comum, acabam em aterros sanitários.

Um dos sócios e idealizadores do projeto em Curitiba, o engenheiro ambiental Theo Branco explica que o Compostar surgiu justamente dessa preocupação com a quantidade de resíduos orgânicos que acabam em aterros sanitários nas cidades brasileiras: “são materiais que podem ser aproveitados e que acabam diminuindo a vida útil dos aterros, que já estão funcionando em seus limites”.

De acordo com a diretora da Cia Ambiental, Clarissa Dias, um dos objetivos com a maior separação de resíduos dentro da empresa é, além de evitar a ida de compostáveis para aterros sanitários, entender melhor o volume de resíduos gerados. “Queremos quantificar todos os tipos de resíduos presentes no dia a dia da Cia Ambiental, o que nos possibilitará criar ferramentas para reduzirmos nossa geração e até replicarmos esse modelo a nossos clientes”, adiciona.